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O que fazer quando se tem todas – e nenhuma – opção de carreira?


Ter dúvidas, fazer escolhas e arcar com as consequências de nossas decisões são aspectos decisivos da nossa vida adulta. “Quero passar o resto da minha vida com essa pessoa?” ou “invisto em um curso de Inglês ou nessa viagem que sempre sonhei em fazer?” – Essas são só algumas das perguntas com as quais nos deparamos dia após dia.


Quando se trata de decisões profissionais, as perguntas são muitas e, ainda por cima, mudam dependendo do momento de carreira em que nos encontramos. Diante de todas essas dúvidas, devemos nos lembrar que nenhuma decisão profissional é permanente!


Durante a graduação, minhas opções de carreira e interesses mudaram de forma significativa. Me sentia perdida poucos semestres antes de terminar o curso. Por 10 anos tinha projetado uma trajetória profissional e depois de estagiar na área percebi que não era o que gostaria de fazer no longo prazo... Quem nunca?!


Se você se encontra numa situação similar, a primeira coisa a entender é: você não está sozinha! Deixo aqui algumas perguntas e reflexões para você pensar e que me ajudaram a definir meus próximos passos de carreira depois da graduação:

  • Tire um tempo para se lembrar das coisas que te fazem/faziam felizes durante o colégio e na faculdade. Quais eram suas matérias favoritas? Por que?

  • Quais são os temas que não te agradam ou não te despertam interesse?

  • Há empresas/organizações com as quais você se identifica? Marcas que gosta e admira? Você consegue identificar o porquê essas empresas e marcas têm impacto em você?

  • Quais são suas necessidades imediatas em termos de remuneração? Você pode se permitir não ter um salário logo depois de formada?

Sendo muito honesta, 14 anos atrás não pude responder a todas essas perguntas. Tive sim a clareza de que precisava ter alguma remuneração depois de formada, já que não queria retornar imediatamente para a casa dos meus pais. Também tinha alguma ideia dos temas de que NÃO gostava. Com base nisso, fiz uma primeira opção de carreira e em paralelo comecei a avaliar outras opções que acreditava que seriam de mais longo prazo.


Nossa expectativa de vida é longa (80, 90 e talvez 100 anos?!) e é natural que tenhamos duas, três, quatro carreiras distintas ao longo da vida. Portanto não se desespere! Tudo bem você não ter todas as respostas ou não saber exatamente o que vai fazer pelo resto da sua vida profissional.


Use as perguntas acima como um primeiro passo: comece a se movimentar e, com o tempo e experiências, você terá um entendimento melhor dos seus possíveis caminhos profissionais a médio e longo prazo.


Autora: Maria Fernanda Almeida e Silva https://www.linkedin.com/in/maria-fernanda-almeida-e-silva/


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